terça-feira, 24 de março de 2009

Aston Martin Project One-77


As 77 unidades do Aston Martin One-77 já estão esgotadas. A notícia foi avançada por um jornal inglês, que adiantou que pelo menos 100 pessoas estavam interessadas no novo desportivo da marca britânica. O preço deste modelo ronda os 1,34 milhões de euros, sem impostos, e cada um dos novos proprietários já deu um sinal de 268 mil euros. O problema é que os restantes 23 interessados e que acabaram por ficar de fora, também depositaram o mesmo valor. A marca já assegurou a sua devolução.

Marek Reichman, o designer do Aston Martin One-77, não esconde a surpresa do sucesso que o desportivo está a ter, mesmo com a crise económica: «O interesse foi incrível e é bom saber que as vendas não foram afectadas pela situação económica mundial».

O motor é um V12 de 7,3 litros e 710 cv, uma evolução do 6 litros usado no DBS, preparado com a ajuda da Cosworth. O peso do motor foi reduzido em 25% e é montado 257 mm atrás do eixo dianteiro, o que o torna um carro com motor central dianteiro, o que permite um equilíbrio dinâmico e perfeito na distribuição das massas do veículo.

A transmissão é assegurada por uma caixa automática e sequencial de seis velocidades. A velocidade máxima passa dos 360 km/h e atinge os 100 km/h em cerca de 3,5 segundos, o que considerando os 1.500 kg do One-77, é um feito extraordinário. As jantes especiais são de 20” e contam com pneus Pirelli P Zero Corsa de 255/35 ZR20 à frente e 335/30 ZR20 atrás.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Lamborghini Reventon - "Um Touro Explosivo"

Ao preço de 1 milhão de euros cada uma, apenas 20 unidades desta maravilha serão fabricadas.



Para muitos, o que é inconcebível ganhou expressão física no Salão de Frankfurt, com a apresentação do novo e exclusivíssimo Reventón.

O seu nome, como é tradição da empresa, foi escolhido em homenagem ao touro Reventón que ficou famoso em 1943, por ter morto o toureiro Felix Guzman, um dos mais conhecidos de sua época. A fama do touro dá uma idéia da fúria do automóvel.

Apesar de utilizar a plataforma e a base mecânica do LP640, o Reventón tem uma aparência distinta, ainda que inegavelmente Lamborghini. Estão nele, por exemplo, as portas-tesoura, marca registrada da empresa para modelos de 12 cilindros desde o Countach. O seu desenho baseou-se no incrível avião a jacto Panavia Tornado A200-A. Este avião foi produzido durante 20 anos, entre 1979 e 1999. Pesando cerca de 14 toneladas, o caça pode atingir mais de 2.300 km/h de velocidade máxima...
O motor do Reventón conta com 6.496 cm³ e tem cilindros dispostos em “V”. Sobrealimentado, ele rende 650 cv por conta de não ter medo de girar.E ele gira muito: a potência máxima chega a 8.000 rpm. A caixa de 6 velocidades é manual e a tracção é integral permanente.
Acelera dos 0 a 100 km/h em 3,4 s e atinge 340 km/h de velocidade máxima. Esse é, evidentemente, a característica central do carro e toda a sua razão de existir, mas o Reventón tem muito mais a oferecer, além de desempenho e exclusividade.

Tão importante quando acelerar é controlar a força de um touro bravo como este. Para isso, contribui a carroçaria quase inteiramente feita de fibra de carbono, excepto o tecto e os painéis externos das portas, feitos em aço. No painel interior, um medidor de aceleração lateral informa ao condutor a pressão que ele está a sofrer ao fazer curvas a 200 km/h ou mais.
As jantes de 18”, calçam pneus 245/35 ZR 18 no eixo dianteiro e atrás 335/30 ZR 18. Os discos de travão são enormes, 380 mm na dianteira e de 355 mm na traseira. Opcionalmente (uma coisa engraçada em um carro que terá apenas 20 unidades produzidas), o feliz proprietário poderá contar com discos de cerâmica, de 380 mm nas quatros "rodinhas". A suspensão é independente e por quadrilátero nas quatro rodas.
Curioso é o Reventón não ser simplesmente comprado. Mesmo que tenha 1 milhão de euros que não necessite, só alguns e poucos felizardos, escolhidos a dedo pela marca, terão o prazer de adquirir este automóvel fantástico. Isso é algo a que nem a Bugatti com o seu Veyron, o carro mais extraordinário já criado, se dá ao luxo de fazer. E se o Reventón faz, é porque pode! VIDEO

sexta-feira, 6 de março de 2009

BMW lança kit Performance no Salão de Genebra


No último Salão de Genebra, em 2008, a BMW apresentou o Kit Performance: uma série de acessórios para personalizar os modelos da série 1 e série 3 da marca alemã.
Com a instalação do kit, o motor dos “BM’s” mantêm-se inalterados, apenas é trocada a cobertura do motor. O Kit Performance, personaliza desde aspectos externos como rodas, retrovisores, aerofólios, grade e frisos, até partes internas na consola, painel, volante e bancos.BMW

segunda-feira, 2 de março de 2009


Led`s



Leds - Um brilho inconfundível
Os leds oferecem mais longevidade e maior fiabilidade do que as lâmpadas comuns. Além disso, ajudam a mudar radicalmente a imagem dos novos modelos. Os pequenos díodos emissores de luz vieram para ficar.


Os leds (díodos emissores de luz) estão definitivamente em voga na indústria automóvel. Este pequeno componente electrónico, descoberto no início do século passado e difundido à escala mundial a partir dos anos 60, em rádios, televisores, telefones, sistemas de alta-fidelidade e máquinas fotográficas entre outros dispositivos de uso pessoal e electrodomésticos, foi ultimamente adoptado como um dos mais importantes e inovadores sistemas de iluminação exterior para veículos.



Com consumos de energia muito baixos e muito pequenos, os leds permitem aos construtores uma utilização muito mais racional da iluminação exterior, nomeadamente nas luzes de presença (‘mínimos’), de travagem (‘stops’) e de indicadores de mudança de direcção (‘piscas’). Além disso, são mais duráveis e fiáveis do que as lâmpadas convencionais (se um se apagar, o grupo óptico permanece iluminado pelos restantes leds). Além disso, a velocidade de acendimento é muito mais rápida do que numa lâmpada convencional, o que é particularmente importante nas luzes de travagem, por exemplo.

Têm ainda outro ‘valor’ acrescido, que é a liberdade conferida aos designers para conceber novos conceitos de estilo e arranjos estéticos diferentes, tanto na dianteira como na traseira dos veículos. A verdade é que, apesar de ainda serem relativamente restritos, os leds são já bem visíveis nas nossas estradas, através de modelos que todos conhecemos. A Audi, por exemplo, é uma das marcas que mais tem recorrido a esta tecnologia para as ópticas dianteiras de modelos mais recentes, como o R8, o TT, o A4, o A3 e o Q7. Mas existem muitos outros modelos que vão aparecer com a ‘face’ e a traseira iluminada por leds, contribuindo também para apresentar estilos estéticos fortes e inovadores.

COMO FUNCIONAM?
POR DENTRO DE UM LED
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Os leds (diodo emissor de luz) são componentes electrónicos extremamente simples, versáteis e fiáveis. Dadas as suas pequenas dimensões, permitem um vasto leque de aplicações e com algumas vantagens, face às lâmpadas, em situações em que apenas se requer visibilidade e não iluminação. Com efeito, um led, ou um conjunto de leds, não é capaz de projectar iluminação à distância, mas, por outro lado, emite uma luz amplamente visível a distâncias relativamente grandes. Ao contrário das lâmpadas convencionais, os leds não possuem filamentos incandescentes, o que lhes confere, logo à partida, mais resistência às vibrações e uma maior longevidade. Montado num automóvel, um led pode durar até 100 mil km, contra as 300 a 500 horas de duração de uma lâmpada normal. Os leds são gerados em estado sólido e são constituídos por uma base de silício e de germânio, entre outros materiais. A sua capacidade de gerar luz não necessita de elevadas voltagens e o seu consumo de energia é muito baixo. A luz emitida é gerada com extrema rapidez e estabilidade, sem flutuações na frequência de iluminação. Para se acender, um led necessita apenas de cerca de um milésimo de segundo, contra os 200 milésimos de segundo necessários para acender uma lâmpada de incandescência. Em termos práticos, um automobilista que veja as luzes de travagem de um veículo equipado com leds acenderem-se à sua frente, dispõe de mais uns metros para reagir e travar a tempo de evitar a colisão.
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ORIGEM E EVOLUÇÃO
No entanto, tudo começou há alguns anos, mais precisamente em 1998, quando a Maserati escolheu o sistema de leds para a iluminação traseira do 3200 GT. Na altura, foi uma solução arrojada, incialmente desenvolvida pela Giugiaro e aprovada pela própria Maserati, que assim conseguiu marcar a diferença no exclusivo mercado onde se inseria o seu Coupé de Grande Turismo. Mas mesmo antes disto, já o peculiar mercado tuning tinha abraçado os leds como fonte de iluminação, mais por questões estéticas e de exibicionismo do que, propriamente, por razões técnicas, práticas ou de design. Seja como for, todos estes factores contribuiram para que a indústria automóvel tenha adoptado, definitivamente, o sistema e, goste-se ou não, muitos dos novos modelos vêm já equipados com leds, que contribuiram para mudar radicalmente a ‘cara’ de diversos automóveis bem conhecidos, seja apenas para criar distinção ou para reforçar a visibilidade e a segurança.

Em termos estéticos, a aplicação de leds nos faróis tanto pode contribuir para marcar a diferença e a diversidade, como para definir um novo ‘ar de família’.
Há cerca de um ano, no lançamento do Cadillac CTS, os responsáveis da marca norte-americana deixaram bem claro que a adopção de leds provinha de uma necessidade estratégica e de marketing. Os estudos de mercado da Cadillac confirmaram que as pequenas luzes agradavam bastante aos clientes da marca, porque o CTS se tornava rapidamente reconhecível na rua, impondo mais eficazmente a sua classe e o seu prestígio.

A Audi está entre as primeiras marcas a aderir ao sistema de leds, como comprovam as ópticas dos seus modelos mais recentes, ajudando a ‘popularizar’ o conceito. No R8, por exemplo, estão montados 54 leds nas ópticas dianteiras.

Actualmente, cada modelo tem o seu ‘estilo led’, pois, graças à possibilidade de serem dispostos em fila, podem criar-se diversas combinações e aparências e, do A3 ao Q7, passando pelo TT de 2009, todos os Audi exibem agora uma ‘face’ embelezada e personalizada por leds, sendo agora facilmente reconhecíveis à distância (à semelhança do que a BMW faz, desde há alguns anos, com os mínimos circulares, criando a imagem angel eyes).

É inegável que os leds trazem um siginificativo acréscimo de segurança, pois são bem visíveis ao longe, mesmo de dia. Tudo isto também poderá acelerar a entrada em vigor de uma lei europeia que, a ser aprovada, tornará obrigatória a utilização de luzes diurnas em todos os novos modelos a partir de 2010.

LINHAS, GOTAS OU BARRAS?
Apesar de existirem – como em tudo na vida – opiniões críticas que questionam a necessidade e a real eficácia dos díodos (em Inglaterra o tema já é discutido em blogues) e que ridicularizam os diversos formatos que os leds podem assumir num grupo óptico (em linha, em forma de gota ou em pequenas barras), parece inevitável a sua adopção, mais cedo ou mais tarde, por toda a indústria automóvel. A prova está em modelos superdesportivos, como os Lamborghini Murcièlago e Gallardo LP 560/4 e o Porsche 911, a que se junta o recentemente renovado Maserati Quattroporte.

Outra verdade incontornável é que os leds, com os seus argumentos de fiabilidade, longevidade e visibilidade diurna, não são exclusivos de modelos ‘caros’, pois os novos Alfa Romeo MiTo e Lancia Delta, além do Saab 9-3, estão dotados desta tecnologia.

A primeira reacção que temos quando ligamos o G800 é a de que estamos na presença de um título para uma consola de videojogos. Para quem conhece, é como ter o Sim City dentro de um sistema de navegação, com a vantagem de transpor para a realidade uma ficção apenas virtual. A Ndrive, em parceria com a empresa norueguesa Blom, desenvolveu o primeiro navegador com fotos reais em 3D de 900 cidades europeias e 400 cidades norte-americanas, sempre de cinco ângulos distintos.


“Pela primeira vez está a ser lançado no mercado um sistema de navegação que permite ver a estrada tal como ela é, o que significa que, mesmo quem não consiga perceber a localização através dos mapas, vai conseguir situar-se geo-espacialmente de forma rápida, simples e imediata”, explica Eduardo Carqueja, administrador da Ndrive. E, muitas vezes, damos por nós a navegar pela cidade apenas com o deslizar do mapa, mesmo parados numa qualquer esplanada.

EXPERIÊNCIA INOVADORA
Podemos estar em Lisboa e a ver em imagens reais o Coliseu de Roma ou o Estádio do Real Madrid, por exemplo.


Em Portugal, não está cartografado todo o território com esta tecnologia, apenas as nove cidades mais populosas. Assim, é uma experiência interessante ver ‘de cima’ a Casa da Música do Porto, a Sé de Braga, a Universidade de Coimbra, o Porto de Setúbal ou o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. As próximas actualizações destas imagens serão gratuitas e alargadas a outras cidades. Fora destas zonas cartografadas com esta tecnologia, os mapas continuam a aparecer na forma tradicional, em mapa a três dimensões.

O G800 conta ainda com alguns extras como o Bluetooth, jogos, reprodutor de MP3, visualizador de imagens, calculadora, vídeos, e-books. O sistema conta ainda com transmissor FM para que possa ouvir no rádio do seu automóvel as músicas que colocou no G800, assim como as instruções de voz da navegação. Os menus são fáceis de navegar, ainda que tenham uma fonte pequena por definição. Destaque ainda para os muitos pontos de interesse, especialmente no que diz respeito aos restaurantes e aos hotéis, uma vez que este GPS conta com o Guia ‘Boa Cama, Boa Mesa’, do semanário Expresso.

DADOS DO FABRICANTE
Marca: Ndrive
Modelo: G800
Memória: cartão 8GB
Mapas: Portugal
Ecrã: 4,3’’
Dimensões (mm): 121 lar. x 83 alt. x 20 prof.
Peso: 210 g
Visualização: Foto real, 3D, nocturno
Autonomia (bateria): 4,5 horas
Preço: 399 euros

domingo, 1 de março de 2009

Volkswagen Robust Pick Up

A Volkswagen está decidida a entrar em força em todos os segmentos e apresentou um protótipo daquela que será a sua pick up. Esta primeira versão, que estará já perto do desenho final, teve como inspiração as forças de assistência nas praias, entrando no baú das recordações de várias gerações que não perdiam um episódio da série Baywatch (Marés Vivas), com os inigualáveis Pamela Anderson e David Hasselhof.Este concept apresenta uma pick up de quatro portas, tantas quanto os lugares disponíveis, cabina dupla e tracção integral, apesar de, quando chegar aos concessionários, ter várias variantes de cabina e também a forte possibilidade de contar apenas com duas rodas motrizes. A Robust Pick Up (RBU), o nome pelo qual é, para já, conhecido, foi totalmente desenvolvida pela divisão de veículos comerciais da VW, naquela que é a primeira pick up ‘pura e dura’ da história da marca alemã. A versão final terá variantes de trabalho e de lazer, com as devidas diferenças de equipamento.Mede 5,18 metros de comprimento – mais pequena do que a Toyota Hillux (5,25 m) – e 1,9 metros de largura, o que a torna mais larga que o modelo japonês (1,76 m), e não tem por base nenhum dos modelos do Grupo VW, nomeadamente os mais ‘musculados’ como podia ser o caso do Touareg. Ainda assim, há vários componentes aproveitados dos últimos lançamentos da marca, como é o caso da tracção integral ou da nova geração de motores TDI common rail, mais económicos. Aliás, este é um dos principais trunfos que a marca alemã quer evidenciar com o lançamento da pick up, fugindo a consumos elevados como era prática comum até há pouco tempo neste tipo de veículos. Desta forma, a VW anuncia consumos entre os sete e os oito litros por cada 100 km, apesar de ainda não ter revelado qual o motor a utilizar. O 2.0 TDI é uma hipótese a considerar, graças às suas diversas potências, em especial, à de 170 CV. Também no campo das emissões a marca promete uma redução no segmento.